Rotary Talks: obstáculos da atualidade são Oportunidades de futuro

O primeiro Rotary Talks, de segunda-feira, dia 29 de julho, com o tema “Visão e Estratégia: construir o futuro em tempos de incerteza” reuniu presenças de 11 países e mais de milhar e meio de visualizações em direto.

Em tempos de incerteza, como são os da atualidade, “temos de aceitar as mudanças e perceber que temos uma vida e temos de a viver bem. E se deixarmos este mundo melhor para os nossos filhos e netos estaremos a fazer um excelente trabalho”, incentivou Sérgio Almeida, Governador do Distrito 1970 de Rotary Internacional, perante uma plateia on-line com participantes de Portugal, Brasil, Angola, Uganda, Alemanha, Malta, Inglaterra, Dinamarca, Espanha, Itália e Turquia.

O apelo para perceber que o tempo é de fazer a diferença na nossa vida e da dos outros foi tónico para toda a conversa, com indicações do caminho a percorrer. “Precisamos de ensinar a habilidade de adaptação, de reflexão”, apontou Nicki Scott, especialista em liderança e estratégia (Inglaterra), para quem “o mundo tem pessoas unidas e capazes de criar”. Ideia semelhante partilhou Anke Schewe (Alemanha). “Normalmente pomos um rótulo nas pessoas, mesmo sem as conhecermos.” no entanto, agora “começamos a alargar os limites, a olhar para “fora da caixa” e a começar a apreciar as diferenças”. Esta advogada e mediadora alemã considera que “não podemos mudar as pessoas, mas podemos mudar os processos”. O que é que isso quer dizer? Que é preciso olhar com atenção e afeto para as pessoas que ouvimos, desenvolvendo a “habilidade de ver o potencial que ela pode ter”.

Com o mundo a aprender a viver com distanciamento social, “para seguir em frente temos de olhar para as novas oportunidades da tecnologia”, considerou Rosetti Nabbumba, Deputy Head do Ministério das Finanças (Uganda), lembrando, contudo que o distanciamento não nos pode desligar uns dos outros. Por isso, “Rotary vai ser muito, muito importante”, garantiu, nomeadamente porque não se deixa limitar pelo coronavírus e reconhece que há problemas paralelos que carecem de atenção. Assim, tal como sugreriu John Di Giorgio, fundador do Shireburn Softwarw (Malta), é crucial nos questionarmos “como podemos fazer melhor as coisas”, procurando um olhar “diferente para criar oportunidades”.

O Rotary Talks teve como parceiros a Católica Porto Business School, Fundação AEP e IAPMEI, tendo ficado a moderação a cargo de Ana Lourenço, professora da Católica Porto Business School, doutorada em Gestão pela Universidade de Cambridge. A iniciativa irá voltar a repetir-se no mês de agosto, com diferentes oradores, mas com a mesma vontade: Abrir Oportunidades!