Fernão de Magalhães
Rotary Portugal D1970

Universalidade de Magalhães em colóquio promovido pelo Rotary Club de Ponte da Barca

O Rotary Club de Ponte da Barca organizou, no dia 9 de setembro, o colóquio “Nos 500 anos da chegada da ‘Victoria’: Viagem pela Vida, Obra e Legado de Magalhães”, com a participação de Luís Arezes, professor dos Ensinos Básico e Secundário, divulgador da História Local e autor.

O evento, aberto à participação do público e com o apoio da Câmara Municipal de Ponte da Barca, foi realizado no Auditório Municipal a pretexto dos 500 anos da conclusão daquela que ficaria para a História como a primeira viagem de circum-navegação em continuidade, com a chegada a Sevilha a 8 de setembro de 1522 da única nau sobrevivente da “Armada da Especiaria”, três anos após a partida.

A viagem, idealizada por Fernão de Magalhães, que a comandou parcialmente até à sua morte, alterou o conhecimento e redesenhou o “mapa mundi” que ainda hoje temos, tendo constituído um ponto de viragem na compreensão do homem no seu meio.

“Pela primeira vez, o mundo passou a ter uma consciência global da sua dimensão”, referiu Luís Arezes, Presidente do Rotary Club de Ponte da Barca e orador.

Luís Arezes salientou a universalidade da gesta de Magalhães, convocando-a para o Movimento Rotário, que pensa e trabalha à escala global, empenhando-se, entre outras dimensões, na aproximação das pessoas e dos povos, em nome da paz e da compreensão mundiais. “Fernão de Magalhães foi um homem global que uniu povos e abraçou continentes”, referiu, ao comprovar que “a humanidade é una na sua diversidade”.

Fernão de Magalhães nasceu cerca de 1480 em local ainda indeterminado, sendo Ponte da Barca uma das hipóteses mais prováveis. Veio a morrer na ilha de Mactan, nas Filipinas, a 27 de abril de 1521, durante a viagem de circum-navegação que viria a ser completada por Juan Sebastián Elcano a bordo da nau Victoria, com apenas 18 dos originais 237 homens que compunham a guarnição da armada original de cinco navios.