“Onde não houver liberdade, justiça, verdade, valor da palavra dada e respeito aos direitos humanos, o Rotary não pode existir nem seus ideais prevalecer”. -(Rotary Amid World Conflict).
Caros Companheiros,
Eis-nos chegados a dezembro, momento em que, por norma, somos levados a fazer o balanço do ano que finda e a estabelecer metas para o novo ano que se aproxima. Quanto a isso não me vou alongar muito. Quero apenas dizer-vos que ao longo destes meses tenho vindo a servir o melhor que posso e que sei para engrandecer Rotary e assim transformar vidas. Mas aquilo sobre que vos quero falar transcende a esfera pessoal. O que quero partilhar convosco são algumas notas relativas àquilo que Rotary International nos sugere para o corrente mês e que se prende com a Prevenção e o Tratamento de Doenças.
A saúde é um direito inalienável do ser humano. No entanto, 400 milhões de pessoas no mundo não conseguem pagar para usufruir de assistência médica e ter acesso a tais cuidados fundamentais. Porém, com a criação de infraestruturas, como sejam as clínicas itinerantes, os centros de doação de sangue e formação às comunidades no que respeita a informações sobre saúde, por exemplo, a ação do Rotary tem sido crucial para minorar o sofrimento causado pela doença.
E porque não podemos esquecer a situação pandémica que enfrentamos, aproveitando a experiência no combate à pólio, o Rotary tem também vindo a prestar uma ajuda preciosa às autoridades de saúde e às comunidades, transmitindo informações sobre a Covid-19 e a vacinação, combatendo a desinformação, apoiando o acesso justo e igualitário às vacinas e doando equipamentos de proteção e outros itens a clínicas e hospitais para reduzir a propagação do vírus.
Outra nota que vos quero deixar aqui, Companheiros, prende-se com a Declaração Universal dos Direitos Humanos que se festeja a 10 de dezembro e que, apesar dos 72 anos da sua assinatura, não traduz, ainda, uma realidade vivida em pleno direito, pois, atualmente, cerca de 70 milhões de pessoas, metade ainda crianças, estão deslocadas como resultado de conflitos, violência, perseguição e violação dos Direitos Humanos.
Os Rotários, porém, não aceitam esta realidade e hoje, tal como em 1921 quando em Edimburgo alteraram os estatutos da associação para incluir o objetivo de ajudar na promoção da paz e boa vontade internacional, continuam a promover a compreensão ajustada a um conceito de paz com mais coesão e inclusão, ampliando o escopo do significado de consolidação da paz, considerando que “onde não houver liberdade, justiça, verdade, valor da palavra dada e respeito aos direitos humanos, o Rotary não pode existir nem seus ideais prevalecer» (Rotary Amid World Conflict).
E, mais uma vez recordando que estamos em dezembro, mês da família e da união, quero expressar-vos os meus votos de um Santo e Feliz Natal!